segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

LOVE#01

Incorporar; significado, v.t. Reunir intimamente. Fig. Congregar-se, reunir-se, juntar-se a.
Classe gramatical de incorporar: Verbo transitivo
conjugação do verbo, infinito ...*_____________*
Em meio ao caos, conflito de emoções sentidas,
a palavra que defini a motivação gramatical da noite é esta, ligar se à, incluir, introduzir.
Penetrar na ideia de que o universo todo conspira, em uma dança magistral, e que o universo, é você, que a alma é sã, ate que você a incorpore nas faculdades psicologicas da mente.
 Logo, deixe se unir à uma razão maior, contemplativa, ao mesmo tempo simples e feliz, há prazeres que nao trazem o que tanto procuramos, parece que os prazeres corpóreos e sensíveis são maiores que os espirituais e intelectuais.
A grandeza da causa é conhecida pelo efeito ;)

 Débora Baker
"tudo vai passar, ou pra melhor, se transformar, é o que eu sei agora u.u "

love or die

Você perde o controle e fica se segurando, vira o rosto tempo bastante para se irritar...
Pois a fé me fez olhar para o teto a noite inteira... Isso está me enlouquecendo.

E quando eu cai no sono, aquilo envenenou meus sonhos, e os 30 pedacinhos de vidro
Eles se quebraram toda vez que eu tentei falar... Isso está me enlouquecendo.
Você está me enlouquecendo.... está me enlouquecendo.
E eu posso fugir que nem um covarde.
Mas nunca vou conseguir sair... Você está me enlouquecendo.
Você perde a cabeça se você perde o controle. Isso te faz sentir envergonha pelos corações que roubou,
E agora o seu próprio coração está com medo de um ataque, pois não pode devolvê-los.
Você me estressa quando mostra que estou errado, me cansa pois estive dormindo por muito tempo.
Jogue tudo fora, jogue tudo fora, e a melhor parte é que você pode jogar tudo fora.
Você está me enlouquecendo.... está me enlouquecendo.
Mas eu continuo voltando e pedindo mais.
Pois me apaixonei pela dúvida... Isso está me assustando.

COPELAND /CRY
 

WANKSTA

domingo, 20 de fevereiro de 2011

BLASÉ#02

¬¬ IGNORE! licão numero um,
não se deixe levar pelo charme , numero dois,
não acredite; ela está te enganando, (sempre) numero tres,
seja diplomatico nas relações interiores,and you'll hear
you were the best sex of my life." 8) seja bom no que faz. 
Não me interesso por nada que você diga, portanto, isso nao sera de grande valia.
BLASÉ não se surpreende, 

PAUSE!
I'm not related, art of detachment.
 
 
 

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

BLASÉ#1

aberta somente a discursões filosoficas !
Um beijo pra quem é morena  ;*

(do que eu mais gosto) 
uivo
para Carl Solomon    
Eu vi os expoentes de minha geração destruídos pela loucura, morrendo de fome, histéricos, nus, arrastando-se pelas ruas do bairro negro de madrugada em busca de uma dose violenta de qualquer coisa,
"hipsters" com cabeça de anjo ansiando pelo antigo contato celestial com o dínamo estrelado da maquinaria da noite,
que pobres, esfarrapados e olheiras fundas, viajaram fumando  sentados na sobrenatural escuridão dos miseráveis aparta-  
mentos sem água quente, flutuando sobre os tetos das  
cidades contemplando  jazz,
que desnudaram seus cérebros ao céu sob o Elevado e viram  anjos maometanos cambaleando iluminados nos telhados  
das casas de cômodos,
que passaram por universidades com os olhos frios e radiantes  alucinando Arkansas e tragédias à luz de William Blake  
entre os estudiosos da guerra, que foram expulsos das universidades por serem loucos e publicarem odes obscenas nas janelas do crânio,
que se refugiaram em quartos de paredes de pintura descasca-  da em roupa de baixo queimando seu dinheiro em cestas  
de papel, escutando o Terror através da parede,
que foram detidos em suas barbas públicas voltando por Laredo  com um cinturão de marijuana para Nova York,
que comeram fogo em hotéis mal-pintados ou beberam tereben-  tina em Paradise Alley, morreram ou flagelaram seus tor-  
sos noite após noite
com sonhos, com drogas, com pesadelos na vigília, álcool e cara-  lhos e intermináveis orgias,
incomparáveis ruas cegas sem saída de nuvem trêmula e clarão  na mente pulando nos postes dos pólos de Canadá &  Pa-  
terson, iluminando completamente o mundo imóvel do  
Tempo intermediário,
 solidez de Peiote dos corredores, aurora de fundo de quintal  
    com verdes árvores de cemitério, porre de vinho nos te-  
         lhados, fachadas de lojas de subúrbio na luz cintilante de  
           neon do tráfego na corrida de cabeça feita do prazer, vi-  
         brações de sol e lua e árvore no ronco de crepúsculo de  
         inverno de Brooklin, declamações entre latas de lixo e a  
         suave soberana luz da mente,  
que se acorrentaram aos vagões do metrô para o infindável  percurso do Battery ao sagrado Bronx de benzedrina até  
que o barulho das rodas e crianças os trouxesse de volta,  
trêmulos, a boca arrebentada e o despovoado deserto do  
cérebro esvaziado de qualquer brilho na lúgubre luz do Zôo-  
lógico,
que afundaram a noite toda na luz submarina de Bickford's,  voltaram à tona e passaram a tarde de cerveja choca no  
desolado Fugazzi's escutando o matraquear da catástrofe  
 na vitrola automática de hidrogênio,
que falaram setenta e duas horas sem parar do parque ao apê ao  bar ao hospital Bellevue ao Museu à Ponte de Brooklin,
batalhão perdido de debatedores platônicos saltando dos gra-  dis das escadas de emergência dos parapeitos das janelas  
do Empire State da lua,
tagarelando, berrando, vomitando, sussurando fatos e lembran-  ças  e anedotas e viagens visuais e choques nos hospitais e prisões e guerras,
intelectos inteiros regurgitados em recordação total com os  olhos brilhando por sete dias e noites, carne para a sinago-  
ga jogada na rua,
que desapareceram no Zen de Nova Jersey de lugar algum dei-  xando um rastro de cartões postais ambíguos do Centro  
Cívico de Atlantic City,
sofrendo amores orientais , pulverizações tangerianas nos ossos  enxaquecas da China por causa da falta da droga no  
quarto pobremente mobiliado de Newark,
que deram voltas e voltas à meia-noite no pátio da estação fér-  roviária perguntando-se onde ir e foram, sem deixar cora-  
ções partidos,
que acenderam cigarros em vagões de carga, vagões de carga,  vagões de carga que rumavam ruidosamente pela neve  
até solitárias fazendas dentro da noite do avô,
que estudaram Plotino, Poe, São João da Cruz, telepatia e  bop-cabala pois o Cosmos instintivamente vibrava a seus  
pés em Kansas,
que passaram solitários paelas ruas de Idaho procurando anjos  índios e visionários,
que só acharam que estavam loucos quando Baltimore apareceu  em êxtase sobrenatural,
que pularam  em limusines com o chinês de Oklahoma no impul-  so da chuva de inverno  na luz da rua da cidade pequena  
à meia-noite,
que vaguearam famintos e sós por Houston procurando jazz  ou sexo ou rango e seguiram o espanhol brilhante para  
conversar sobre América e Eternidade, inútil tarefa, e  
assim embarcaram num navio para a África,
que desapareceram nos vulcões do México nada deixando  além da sombra das suas calças rancheiras e a lava e a  
cinza da poesia espalhadas na lareira de chicago,
que reapareceram na Costa Oeste investigando o FBI de barba e  bermudas com grandes olhos pacifistas e sensuais nas suas  
peles morenas, distribuindo folhetos ininteligíveis,
que apagaram cigarros acesos nos seus braços protestando contra  o nevoeiro narcótico de tabaco do capitalismo,
que distribuíram panfletos supercomunistas em Union Suare,  chorando e despindo-se enquanto as sirenes de Los Alamos  
os afugentavam gemendo mais alto que eles e gemiam  
pela Wall Street e também gemia a balsa da Staten Is-  
land,
que caíram em prantos em brancos ginásios desportivos, nus e  trêmulos diante da maquinaria de outros esqueletos,
que morderam policiais no pescoço e berraram de prazer nos  carros de presos por não terem cometido outro crime a não  
ser sua transação pederástica e tóxica,
que uivaram de joelhos no Metrô e foram arrancados do telha-  do sacudindo genitais e manuscritos,
que se deixaram foder no rabo por motociclistas santificados e  urraram de prazer,
que enrabaram e foram  enrabados  por estes serafins humanos, os  marinheiros, carícias de amor atlântico e caribeano,
que transaram pela manhã  e ao cair da tarde em roseirais, na  grama de jardins públicos e cemitérios, espalhando livre-  
mente seu sêmem para quem quisesse vir,
que soluçaram interminavelmente tentando gargalhar mas acaba-  ram choramingando atrás de um tabique de banho turco  
onde o anjo loiro e nu veio atravessá-los com sua espada,
que perderam seus garotos amados para as tres megeras do destino, a megera caolha do dólar heterossexual, a megera caolha que pisca de dentro do ventre e  a megera caolha que só sabe ficar plantada sobre sua bunda retalhando  os dourados fios do tear do artesão,
que copularam em êxtase insaciável com uma garrafa de cerveja,  uma namorada, um maço de cigarros, uma vela, e caíram da cama e continuaram pelo assoalho e pelo corredor e terminaram desmaiando contra a paerede com uma visão da buceta final  e acabaram sufocando um derradeiro lampejo de consciência,
que adoçaram trepadas de um milhão  de garotas trêmulas  ao anoitecer, acordaram de olhos vermelhos no dia seguin-  
te mesmo assim prontos para adoçar trepadas na aurora, bundas luminosas nos celeiros  e nus no lago,
que foram transar em Colorado numa miríade de carros roubados  à noite, N.C. herói secreto destes poemas , garanhão  
e Adonis de Denver - prazer ao lembrar de suas incontáveis  
trepadas com garotas em terrenos baldios e pátios dos  
fundos de restaurantes de beira de estrada, raquíticas filei-  
ras de poltronas de cinema, picos de montanha, cavernas  
ou com esquálidas garçonetes no familiar levantar de saias  
solitário  á beira da estrada & especialmente secretos solip-  
sismos de mictórios de postos de gasolina & becos da cidade  
natal também,
que se apagaram em longos filmes sórdidos, foram transportados  em sonho, acordaram num Manhattan súbito e consegui-  
ram voltar com uma impiedosa  ressaca de adegas de  
Tokay e o horror dos sonhos de ferro da Terceira Aveni-  
da & cambalearam até as agências de emprego,
que caminharam a noite toda com os sapatos cheios de sangue  pelo cais coberto por montões de neve, esperando que  
se abrisse uma porta no East River dando num quarto  
cheio de vapor e ópio,
que criaram grandes dramas suicidas nos penhascos de aparta-  mentos de Hudson à luz de holofote anti-aéreo da lua &  
suas cabeças receberão coroa de louro no esquecimento,(...)

ta bom pra você ? 

domingo, 13 de fevereiro de 2011

BLASÉ

Faça faça faça o seu pior.
Saia pra jogar quando está chateado.
Certas coisas não precisam
ser ditas.
Tick tick tick tick no relógio.
A vida é muito curta para eu parar.
 

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A ARTE DO DESAPEGO INSTRUÇÔES

Você, solteiro ou solteira, pretende manter o seu famigerado status solteiro do Orkut, e ainda por cima se manter de bem com a vida quando um possível romance vai por água abaixo? Seus problemas acabaram! Leia aqui as dicas mais quentes sobre a milenar arte do desapego estruturado e saia por aí dando pulos de alegria! Pois é, quem dera que o nosso mundinho de solteiro fosse tão simples assim. Diariamente estamos expostos a relações perigosas e complicadas, relações que insistem em tirar o justo sono do solteiro convicto.
Mesmo sabendo que qualquer coisa que eu escreva aqui irá vexatoriamente falhar quando o sujeito se vê apaixonado por aquela cruel “@” que lhe cruzou o caminho, seguem algumas dicas básicas para exercitar o nosso tão prestativo desapego.
Antes de qualquer coisa, se o seu objetivo é realmente se manter solteiro e com as faculdades mentais plenamente saudáveis, mantenha o foco e lembre-se todos os dias de que sua vida é boa o bastante. Lembre-se que você é autossuficiente punheteiro. Se preciso for, cole no teto do seu quarto a seguinte frase “Pegarás e no entanto não se apegarás jamais”. Ter em mente as coisas boas da vida de solteiro evitará que você mele as roupas de baixo ao ver um casal dividindo uma casquinha do McDonald’s no shopping e passar o resto do dia mandando sms marotas para aquele alguém.
Tão importante quanto o foco são as atitudes meu caro, quando um não quer, dois não se apegam. Saiba sempre que do outro lado haverá alguém e esse alguém poderá usar das mais ardilosas artimanhas para te conquistar, portanto, sempre deixe claro quais são as suas reais intenções ao ficar com uma pessoa. Fingir paixão ou qualquer coisa do tipo nunca é bacana, além de evidenciar um extremo mau caráter, irá te expor a um jogo de conquista cada vez mais perigoso. Não ser sacana, além de te fazer dormir tranquilo irá lhe proporcionar uma segurança a mais quando o assunto é desapego.
Outra dica importante é: Nunca, eu disse NUNCA se permita que uma música te lembre a tal pessoa, mas nem que seja a “eguinha pocotó”, deixar que uma música te lembre alguém é um pé e meio na cova. Daí para trocar o status é um pulo, camarada. Assim que uma música tentar te lembrar alguém, troque imediatamente a faixa, troque de rádio, vá ouvir gospelnews e se afaste do mal, do tinhoso, do belzebu chamado apego.
Obviamente essas dicas servirão meramente como balizas para a sua dolorosa jornada pela desafiadora trajetória na arte do desapego. O autor que aqui vos fala admite completa incapacidade e imperícia nessa arte. Não se apegar é algo complicado, tivemos semana passada o depoimento da nossa querida ruiva, uma das figuras mais emblemáticas desse blog. O apego é algo que todos estamos sujeitos o tempo todo, no entanto, enquanto se puder e o mais importante, enquanto se quiser evitar, evite e seja feliz solteiro, pois quando chegar a hora do apego meu amigo, pode rezar pro santo das causas impossíveis, pro orixá de confiança ou até mesmo pro diabo da garrafa do Tião Galinha, pois nada irá te livrar dessa, o jeito será aproveitar ao máximo e viver feliz também a vida de apegado.

strained =/

hoje eu acordei, querendo ver o mar, mais eu moro bem no meio, de uma selva de pedra ..♫